Você já deve ter ouvido falar ou até mesmo brincado de cabo de guerra, não é mesmo?
Para participar, é preciso uma corda e duas equipes com um número igual de participantes. Depois disso, é só marcar uma linha central no chão e colocar um lenço no centro da corda. Com os integrantes enfileirados, eles devem puxar a corda para o seu lado. Ganha quem conseguir fazer a marca do lenço ultrapassar a linha central. Para que a brincadeira dê certo, é importante que cada equipe encontre um equilíbrio entre força, ritmo, intensidade, número e habilidade.
No universo corporativo, vivemos uma realidade semelhante. Veja só, se não houver uma sinergia entre cada departamento, no momento de “puxar a corda”, o seu lado se enfraquece e a empresa concorrente “ganha” força para desestabilizar a sua.
Assim, para ter condições de vitória, é preciso somar forças, puxar no mesmo ritmo e com a mesma intensidade.
Ainda hoje, é muito comum encontrar profissionais que se enxergam como uma ilha, o que é uma postura contraproducente e equivocada. Um grupo de sucesso é uma reunião de talentos com interesses comuns.
Mas, lembre-se: talento não é apenas saber fazer as coisas, mas também aprender a fazê-las segundo o interesse da coletividade – seja ela uma cidade, empresa, um time esportivo ou um simples jogo de cabo de guerra.
E qual o papel do profissional de remuneração nessa disputa?
Na medida em que assume uma posição mais estratégica, o setor de RH passa a auxiliar nas tomadas de decisões das empresas, o que é bastante positivo. É como se ele ganhasse uma responsabilidade a mais: trazer valor ao negócio por meio do desenvolvimento de pessoas.
Ao selecionar o seu time, é importante não só avaliar os talentos individuais, mas também como eles podem se complementar em equipe. Os movimentos devem ser guiados pela estratégia maior da companhia e em sincronia. Para dar aquele incentivo, como o apoio da torcida é capaz de empurrar o grupo, é preciso entender o que motiva as pessoas do seu time. Quando a equipe se sente motivada e as suas qualidades são reconhecidas, os resultados são mais positivos, o que só contribui com o clima organizacional.
Mas, para que o profissional de RH possa unir forças a esse time de talentos e garantir uma boa performance, é fundamental que ele tenha embasamento teórico e prático. É dessa forma que ele conseguirá planejar e executar as ações e metas definidas em conjunto com a direção da empresa.
Vamos juntos nessa disputa? Fale conosco para que possamos te ajudar a encontrar esse equilíbrio.
Carreira Muller | Construindo Sentidos