Estudo de Indicadores e Práticas de RH mostra quais serão os desafios dos profissionais
A crise econômica e política do Brasil chegou ao departamento de Recursos Humanos. O setor sofrerá, como todos os outros, alguns cortes, e precisará utilizar de uma boa gestão para driblar as adversidades. Apesar dos males, o momento também traz grandes oportunidades para aqueles que conseguirem direcionar a empresa na tomada de boas decisões.
O novo Estudo Indicadores e Práticas de RH 2016, realizado pela Carreira Muller, traz um panorama sobre os desafios e oportunidades que o ano irá proporcionar para o RH, com dados colhidos em entrevistas com diversos setores no país.
Movimentações salariais individuais
O mercado como um todo gastou menos, utilizando, em média, 2,23% da folha de pagamento, ante a 2,58% disponível. Isso significa que esforços de enquadramento foram necessários para a manutenção de programas de carreira, mas houve redução de promoções e méritos. O estudo mostrou que o setor Químico possui o maior orçamento para movimentações (3,16%), mas usou apenas 2,76%. Já o setor de Papel e Celulose utilizou o maior percentual entre os entrevistados, chegando a 2,95%.
Acordos Coletivos
Muitos acabaram sem que o trabalhador sequer pudesse repor as perdas geradas pela inflação, que saltou de 6,41% para 10,67%. A maior média de reajuste por acordo coletivo foi do setor de Químicos, chegando a 9,68%, e nas regiões do país, a maior média foi do Norte, com 9,68%. A menor foi do Centro-Oeste, com 8,29% e, dos setores, foi da Agroindústria, com 6,75%.
Evolução salarial de acordo com o nível
Os Operacionais tiveram maior crescimento, com a média em 8,33%, enquanto os Executivos tiveram a menor, com 7,51%. Já os Engenheiros e Analistas tiveram evolução de 8,14% e 7,94% respectivamente.
Setores Econômicos
Para se adequar à redução da demanda de mercado, todos os setores econômicos tiveram que ajustar o quadro de funcionários, fazendo a redução média no país ser de 12,30%, que contribuiu para os mais de 9 milhões de brasileiros que terminaram o ano de 2015 desempregados.
As maiores reduções foram no segmento Automotivo (-19,60%) e Equipamentos (-16,39%), que foram afetados pela alta dos juros, diminuição de crédito e orçamentos reduzidos. A redução de colaboradores por região mostra que o Centro-Oeste foi o que mais teve cortes, com -14,20%, e o Sul o que menos teve, com -10,88%.
O segmento menos afetado na indústria foi o de bens de consumo, mostrando que é possível reinventar-se em tempos difíceis para continuar relevante.
Desafio do RH
Os profissionais de RH entrevistados acreditam que o ano deverá ser semelhante a 2015, com a crise tendo impacto médio no setor (para 45%). Em 2016 as verbas serão reduzidas, e do setor de RH não será diferente: o corte previsto será de 11%. Cabe aos profissionais o desafio que será manter os processos da área e cuidar do pessoal, que irá demandar ajustes, cortes e jogo de cintura.
A verba para treinamentos e capacitação também será reduzida, em 13%. Com isso, o RH poderá adotar opções mais “em conta”, como treinamentos com recursos web, in company e atividades em grupo, que podem capacitar um grande número de pessoas.
Caberá ao setor de RH realizar tais movimentações e direcionamentos, servindo como braço direito e indispensável da empresa no momento de crise
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