Um país grande como o Brasil é um celeiro de oportunidades para muitas empresas globais, porém, se instalar em um mercado tão amplo como o nosso requer alguns cuidados, principalmente, quando olhamos para administração de salários.
Quem trabalha em multinacionais, sabe da dificuldade que existe em se explicar peculiaridades administrativas e regionalidades à matriz. Muitas vezes, o enfrentamento esbarra até em questões sociais e culturais. Pensando nesse desafio, acreditamos que vale a pena explicar melhor como essas diferenças podem ser usadas a favor das decisões estratégicas da empresa.
Antes de falar mais sobre o assunto, vamos visualizar a abrangência dos deflatores salariais dentro de uma área bem expressiva nas empresas, onde está localizada grande massa de colaboradores e por onde escoa-se muita verba da companhia: o Operacional.
Temos um webinar direcionado ao assunto. Clique aqui e assista.
Nesse nível, as características regionais influenciam, fortemente, as tabelas salariais – nós já falamos sobre isso aqui, mas vale sempre reforçar: no operacional, não há margem para se construir tabelas desalinhadas com o mercado!
Veja no gráfico abaixo como a variação de salários é grande frente ao mercado brasileiro:
Diante disso, é fato que as companhias precisam construir políticas olhando para as regiões e esse cenário se amplia quando pensamos em empresas globais, porque as fábricas são calibradas localmente. Para ser verdadeiramente estratégico e remunerar com justiça, é fundamental conhecer e entender bem o mercado.
Em casos como esse citado aqui (lembrando que também são abrangidos o nível administrativo e técnico), as pesquisas locais têm papel importante no reconhecimento de cenário, na geração de relatórios para alimentar a matriz com dados sólidos e na construção de tabelas salariais equilibradas e competitivas.
Nosso Diretor-Presidente, Robinson Carreira, falou um pouco sobre esse tema em um vídeo do Pé na Estrada. Confira clicando aqui.