O LinkedIn é um território bastante frutífero para empresas que buscam candidatos e também para quem busca uma nova oportunidade de emprego. E não é preciso muito para perceber que a cada dia, tanto as corporações quanto os trabalhadores, têm se dedicado a colocar ali mais do que informações técnicas. É o caso do grupo Reserva, marca de roupas masculina que, tanto na company Page quanto no perfil do seu CEO Rony Meisler, transparece suas convicções.
Trechos do Perfil de Rony Meisle, CEO do Grupo Reserva:
“Não somos uma empresa que pretende vender roupas para pessoas e sim uma empresa de pessoas que vendem roupas. Criamos uma cultura de valores alicerçados na missão de ser um amigo e não uma marca. Por consequência dos fatos listados acima, nossos funcionários já ganharam milhares de prêmios internacionais, dados a eles por nós mesmos e não por terceiros, porque em nossa opinião e não na de terceiros, eles merecem.”
Outra empresa que compartilha deste mesmo ideal é a Netflix, que deixa bem claro em seu perfil o tipo de profissional que procura, de acordo com o que acredita.
“A Netflix não tem regras no trabalho porque contrata grandes pessoas. Em vez de criar processos intermináveis, que é como a maioria das empresas lida com crescimento, uma empresa deve se concentrar especificamente em duas coisas:
- investir na contratação de funcionários de alto desempenho;
- construir e manter uma cultura que recompense os profissionais de alto desempenho, e remover os insucessos contínuos, não melhorados e de baixo desempenho.”
Nos dois casos, muito mais do que transparecer um modelo menos tradicional de gestão e focado em performance, o que essas companhias fazem é estampar seus valores para atrair pessoas que compartilhem da mesma visão que elas. E, independente do perfil da empresa ser mais ou menos clássico, quando seu sentido é forte e sua missão é transparente, a chance de seus valores estarem alinhados é muito grande.
Isso só traz benefícios para os dois lados. A empresa se posiciona, transparece o seu clima organizacional e isso reflete diretamente no relacionamento que estabelece entre colaboradores. Assim, ela cria um engajamento cada vez maior com quem está lá dentro – que enxerga sentido no local em que trabalha – e também com o público externo – que pode se identificar com a marca. E essa relação acaba transpassando a barreira financeira, porque o dinheiro passa a não ser mais a força motriz do trabalho, já que os colaboradores começam a vislumbrar um crescimento profissional em um plano de carreira bem-sucedido e dentro de uma empresa bem consolidada.
Desta forma, não é difícil imaginar porque os próprios colaboradores da Netflix ou da Reserva podem ter elaborado sua company page, e não necessariamente a alta gestão. Seguindo essa linha, se você tivesse que descrever o perfil da sua empresa, como seria? Teria bons argumentos? Se sentiria parte dela, compartilhando dos mesmos valores?
Isso com certeza é um desafio e pode trazer alguns questionamentos à tona: será que o local em que eu trabalho está alinhado aos meus valores?
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Carreira Muller | Construindo Sentidos
Uma resposta
Bacana.