Profissionais qualificados são muito importantes para as empresas, pois possuem um alto conhecimento, tanto técnico quanto do negócio. Colaboradores com esse perfil são tão essenciais para as organizações que podem ser transferidos para outras localidades onde a companhia atua para treinar funcionários, contribuir na elaboração de projetos ou assumir a gestão de uma nova área. Mas quais as práticas adotadas pelo mercado na transferência desses profissionais?
A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) prevê as regras para a transferência de colaboradores nos artigos 468, 469 e 470. A prática é caracterizada pela necessidade de mudança de domicílio, que pode ser de forma definitiva ou por um período temporário. Vale ressaltar que a transferência é permitida apenas com o consentimento do colaborador e desde que isso não resulte em prejuízo para ele de maneira direta ou indireta.
De qualquer forma, as empresas precisam levar em consideração os gastos relativos à transferência. Em alguns casos, dependendo da localidade para onde o colaborador é enviado, esse processo pode sair mais caro do que apostar em uma nova contratação. No entanto, se o conhecimento do profissional é realmente essencial para aquela unidade da empresa, pode realmente valer à pena apostar nesse processo.
De acordo com o estudo “Política de Transferência dos Colaboradores”, realizado pela Carreira Muller, 88% das empresas oferecem ajuda de custo para a instalação do funcionário. Outro dado relevante sobre essa prática mostra que 51% das empresas dão subsídio quando o colaborador aluga um imóvel na nova localidade. Esse benefício é concedido por um médio de 30 meses. Participaram da pesquisa 151 empresas.
Esse estudo tem o objetivo de apresentar quais os auxílios que as empresas oferecem quando precisam transferir um colaborador.
Foram analisados diversos itens como valor do aluguel, ajuda de custo para instalação, acomodação temporária, viagem até a nova localidade, custo da mudança, house hunting, entre outros.
Segundo o gestor de marcas da Carreira Muller, Emerson Costa, a transferência de colaboradores mostra que para as empresas o conhecimento não tem fronteiras. “Em um cenário em que todas as instituições têm à disposição a estrutura técnica para desenvolver suas atividades, a grande diferença competitiva está no capital humano. E se for preciso transmitir ou aplicar esse conhecimento in loco, isso será feito”, finaliza.
Carreira Muller | Construindo Sentidos