Paulo chegou tarde do trabalho naquela noite. Estava exausto, mas a cabeça não parava. Ele tentava achar uma solução para que, finalmente, conseguisse reter profissionais qualificados e alinhar sua empresa ao mercado. Resolveu relaxar. Ligou a TV para assistir à final da NBA. Em quadra, dois supertimes: Golden State Warriors X Cleveland Cavaliers. Logo nos primeiros lances, supôs que a decisão daquela disputa seria entre os alas Kevin Durant (Warriors) e LeBron James (Cavaliers).
Não foi bem assim…
Com quatro segundos para o chute, LeBron acelera contra Kevin Durant e corre em direção a cesta. Ele erra o arremesso, reclama de falta, mas não impede o contra-ataque dos Warriors e o surgimento de outra estrela: Stephen Curry. O armador, que virou a NBA do avesso, fez a sua sexta bola de três pontos, e a vantagem dos Warriors, que havia caído para 12 pontos, voltou para 19. O placar de 129 a 120 garantiu o título ao time de Durant.
Paulo desligou a TV e começou a refletir sobre aquela partida. LeBron havia brilhado naquela disputa; conseguiu um duplo-duplo de 41 pontos e 13 rebotes, deu oito assistências e recuperou duas bolas. Mas, a atuação individual dele não foi suficiente para converter o trabalho em equipe dos Warriors.
“É isso!”, gritou o empresário ao perceber que, assim como nos times de basquete, o sucesso no corporativo não depende somente de um “superfuncionário”.
Para que o time de Paulo voltasse a brilhar em quadra e o placar jogasse a seu favor, era necessário ter a remuneração como base, afinal, ela deve ser vista como uma ferramenta estratégica para a empresa, seja no recrutamento, na retenção, no desenvolvimento e no engajamento dos profissionais.
Então, Paulo começaria pela escalação.
Nessa fase de recrutamento e seleção, é preciso cuidado na hora de escolher os seus jogadores. Além de considerar as habilidades técnicas, o RH da empresa de Paulo precisava ainda avaliar o perfil comportamental do possível colaborador para se assegurar de que ele vestiria a camisa do time. No caso dos seus atletas mais antigos, o empresário deveria concentrar os seus esforços para que eles apreciassem o treino, tornando-o agradável e produtivo por meio de feedbacks assertivos que possibilitassem ao gestor tratar pontualmente cada situação.
Com o time escalado, era hora de definir as posições, ou seja, a estruturação dos cargos. Mais uma vez, Paulo voltou seus pensamentos para a final da NBA. Lembrou-se que logo nos primeiros minutos da partida, as defesas estavam fortes, o que dificultava a capacidade de dar volume dos dois times. Foi então que o técnico dos Warriors, Steve Kerr, optou substituir o pivô Zaza Pachulia pelo ala Andre Iguodala, o que conferiu outro ritmo ao time. Kerr conseguiu fazer um diagnóstico daquela partida e sabia que insistir naquele quadro não o levaria à vitória. Seria preciso, portanto, criar uma nova tática de jogo redefinindo as posições.
É este mesmo olhar do técnico de um time de basquete que Paulo deveria replicar na sua empresa, já que ele analisa e conhece as pessoas (jogadores e adversários), estuda os processos (jogadas) e a estrutura (do time ou qual jogador teria mais vantagem jogando em determinada posição). O empresário percebeu que o segredo seria a integração de todos, a sinergia e a motivação. Mas, para que isso fosse concluído, seria imprescindível que o time todo da sua empresa encarasse a remuneração como peça importante para a tática de jogo, já que ela é fundamental para a felicidade dos colaboradores e para a boa gestão da equipe.
Ainda tem dúvidas sobre como deixar o seu time mais entrosado? Entre em contato conosco para que possamos te ajudar nessa disputa!
Carreira Muller | Construindo Sentidos
Respostas de 2
Adorei seu site. Parabéns pelo conetudo. Vou continuar segundo seu site. Abraço e sucesso
Olá, Diogo!
Obrigado por nos acompanhar!