A liderança da mulher no mercado de trabalho já é uma realidade eminente, desejável e necessária. Mais do que uma tendência, ela é realidade tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento, e o Brasil não é uma exceção.
E essas mulheres já fazem parte de uma nova geração de profissionais, que buscam cada vez mais capacitação, estão antenadas às mudanças tecnológicas e têm assumido importância estratégica na gestão de empresas. Neste novo contexto, o “machismo social”, que esteve por anos enraizado na cultura empresarial de todo o mundo, vai dando espaço para um cenário de maior igualdade entre os sexos.
É, portanto, cada vez mais frequente encontrá-las ocupando posições de níveis de gerência ou diretoria em grandes empresas, independente do seu segmento. Isso significa que essa concepção de igualdade deixa de ser apenas parte de um discurso para ser internalizada e vista como estratégica para que as companhias se tornem melhores. Contribui para esse movimento o fato de hoje termos lideranças femininas na mídia, em universidades e até mesmo na política – elas estão mais bem representadas na política da América Latina do que em outras regiões do mundo, com um número maior de parlamentares do sexo feminino e cinco chefes de Estado.
No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Todos esses exemplos citados acima ilustram o quanto houve de evolução, mas não podem mascarar o fato de que ainda vivemos em uma sociedade predominantemente machista em muitos ambientes, inclusive o corporativo. E como infelizmente também estamos falando em uma questão social, e não somente de competência, a inserção de mulheres em altos cargos ainda está em processo de adaptações e firmações.
O fato é que não há mais espaço na sociedade para discriminação no mesmo ambiente empresarial. Afinal, nas linhas sucessórias das empresas, que primam pela experiência, competência e resultados práticos, não há como ainda se deixar influenciar por questões extracurriculares para uma definição estratégica. Com o constante crescimento no número delas no mercado de trabalho, será natural o surgimento de um cenário ainda mais igualitário entre em todos os níveis de funções.
Na área de Recursos Humanos, essa realidade já está bem mais amadurecida ao longo dos últimos anos. Observamos mulheres nos diversos níveis de cargos, inclusive com aumento de frequência em cargos de direção.
O caminho já está preparado. Já inseridas no mercado de trabalho, agora as mulheres devem conquistar mais este desafio de ascensão profissional. E, com certeza, garra para isso nós sabemos que elas têm!
Artigo: Rafael Rodrigues Silva, Gerente de Consultoria da Carreira Muller
Mulheres e o RH
No final do ano passado, a Carreira Muller apresentou os resultados da segunda edição da pesquisa “Como anda o RH”, que, com a participação de mais de 3000 profissionais da área, analisou vários aspectos comportamentais e de práticas profissionais da área de RH.
Um dos pontos levantados foi justamente a divisão entre homens e mulheres em cada nível da empresa. O interessante foi analisar que, apesar de cargos de Diretoria e Gerência ainda serem ocupados por homens, reflexo de toda uma geração anterior predominantemente formada por profissionais do sexo masculino, funções como Analistas, Coordenadores e Especialistas, tem uma predominância muito elevada de profissionais do sexo masculino. Isso, ao longo dos anos, naturalmente poderá conduzir a um cenário em que as elas vão assumindo mais postos estratégicos.
Confira alguns dados da pesquisa:
[MÍDIA AUSENTE]
Carreira Muller | Construindo Sentidos