O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última segunda, dia 18, a terceira edição da pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo, referente a 2011. Nela foi revelado que as empresas de alto crescimento (EAC) geralmente pagam um salário médio menor que as demais. Para a organização ser considerada de alto crescimento pelo IBGE, precisa ter dez ou mais assalariados e apresentar crescimento médio do seu pessoal ocupado assalariado de, pelo menos, 20% nos três anos anteriores. E é por isso que os resultados da pesquisa não surpreendem tanto.
Para a empresa manter essa taxa de crescimento, precisa ter e manter colaboradores, ou abrir novas vagas que são prontamente preenchidas, não só pela alta competição no mercado. Para tornar a vaga atraente, sem gastos maiores em impostos, as empresas podem optar por outros benefícios, como horários flexíveis, bônus no fim do ano ou por metas, descontos em farmácias e lojas, estacionamento e ajuda de custo de gasolina.
Algumas vão ainda mais longe: não é difícil encontrar as que oferecem academia para os funcionários, ou até mesmo spa, massagens, manicure, um espaço para jogos e até para dormir.
O resultado dessa opção, de diminuir o salário e aumentar os benefícios, tem se mostrado interessante e acertada. Cada vez mais os funcionários buscam mais qualidade de vida dentro da empresa e não somente fora dela. E com colaboradores mais felizes, a produtividade aumenta.
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