Quando é o momento para revisarmos estratégias que definimos no RH? Quando é o momento para revisitarmos políticas estabelecidas? O que eu penso é válido? O que eu afirmo é correto? Aquilo que eu faço é usual?
Todas essas perguntas deveriam fazer parte do dia a dia de profissionais de diversos setores. E com os responsáveis pela gestão de pessoas, isso não é diferente, já que sua posição exige deles saber fazer análises, diagnósticos, recomendações e tomar decisões que gerem impactos nas organizações.
Assim, essas perguntas refletem uma capacidade analítica que será o que fará as ações do profissional de RH serem estratégicas.
Usamos a palavra “deveriam”. Isso porque esses questionamentos não são tão rotineiros ou constantes. E muitas vezes, seu aparecimento está associado a momentos críticos. “Geralmente esperamos uma crise para fazer essas perguntas e, assim, elas são consequência da necessidade de resolução de um problema, muito mais do que de um exercício constante de pensamento analítico”, ressalta Emerson Costa, consultor da Carreira Muller.
O ideal seria justamente o contrário. Quem tem a capacidade de estar constantemente analisando todos os pontos que interferem diretamente em seu negócio – equipe, mercado, estratégias, entre outros -, pode corrigir problemas antes deles virarem um “incêndio” corporativo. “Um exemplo que ilustra essa questão seria relacionado a benefícios. Quando a ordem em uma organização é redução de gastos, automaticamente se pensa em cortá-los, mas seria prudente e estratégico sempre questionar o que se faz diariamente, em especial em momentos de prosperidade, em que há menos cobrança interna e mais possibilidade de planejar com calma, avaliando diversos aspectos. Esperar a crise chegar para fazer as investigações é problemático para qualquer profissional da empresa”, conclui Costa.
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