A instabilidade nas áreas econômica e política do nosso país estão exigindo das empresas e do RH muito empenho e trabalho para conseguirem ultrapassar esse período. Em um contexto em que “fazer mais por menos” passou a ser considerado como lema por parcela considerável das companhias, muitas decisões envolvendo colaboradores são urgentes – e as dúvidas também: demitir é uma solução? Programas de treinamentos devem ser mantidos? Como estimular a motivação e engajamento das equipes, retendo talentos? Como manter o foco em projetos que precisam ser entregues?
É claro que as decisões nesse sentido serão pautadas pelo Plano Diretivo de cada organização, definido pela alta direção. E ainda que a responsabilidade por esses temas não seja exclusividade do RH, a área tem muito a colaborar.
Nesse delicado cenário, o setor de Recursos Humanos precisa exercer seu papel estratégico e analisar, junto da direção, quais passos devem dar para que, ainda que não haja crescimento, o equilíbrio necessário para passar pela crise seja mantido, metas continuem a ser cumpridas e projetos continuem a ser desenvolvidos, mesmo que com recursos mais escassos.
Assim, ser estratégico terá relação com a maneira que irão administrar capital humano e plano diretivo. E aqui há variadas possibilidades: demissões, treinamento, engajamento. Independente da definição do que será feito, é necessário que esse movimento seja guiado pela estratégia maior da companhia. Lembrando que, no cenário atual, não existe o certo e o errado, existe o que será melhor para a sustentabilidade da empresa.
É preciso também que o profissional de RH tenha embasamento, teórico e prático, para planejar e executar as ações definidas em conjunto com a direção da empresa.
Carreira Muller | Construindo Sentidos