Formas de se proteger da inflação — e de suas consequências!

Após conhecermos melhor os índices de inflação e suas diferenças, resta saber como nos proteger desse aumento generalizado dos preços. Essa é a proposta do conteúdo de hoje, uma espécie de manual de como evitar as consequências da inflação sem ter que construir uma despensa de cozinha para isso.

A primeira medida é a mais fácil — e provavelmente você já esteja no caminho. É conhecer bem o que é inflação. Se você está acompanhando a nossa série, certamente pode atuar com mais propriedade para evitá-la. 

O segundo passo é conhecer seus hábitos de consumo (e regras) a fim de impedir um gasto desenfreado em momentos de alta nos preços. A educação financeira vem como importante aliado para estarmos cientes daquilo que compramos ao longo do mês.

Aposto que muitos ainda se surpreendem com o valor das faturas, um (grande) indicativo de que houve consumo em excesso. Para que isso não aconteça com frequência, você pode se valer de um dos princípios fundamentais das finanças pessoais: anotar suas compras para analisar em quais pontos é possível economizar. Esse exercício ajuda a compreender os locais de onde escorre o dinheiro sem necessidade.

Como resistir aos impulsos de compra

Vivendo na sociedade do consumo, muitas vezes parece impossível resistir a impulsos de compra. Então fica a dica de fazer 3 perguntas, antes de qualquer compra, para que haja um consumo mais consciente: 

  • Eu preciso desse objeto?
  • Eu tenho dinheiro?
  • Tem que ser agora?

Se uma das respostas for “não”, você pode evitar um gasto desnecessário — ou comprar no futuro em condições melhores!

A terceira forma de evitar sentir a inflação de modo mais intenso é balizar as cestas de consumo, optando por aproveitar as guerras de preços que ocorrem entre empresas que disputam um mesmo mercado.

Ou seja, comprar o produto de uma marca com menos visibilidade, melhor preço e qualidade semelhante ao do concorrente. Muitas vezes empresas menos conhecidas conseguem um preço de venda menor por conta de custos menores com publicidade, entre outros fatores.

Há ainda dicas adicionais para amenizar a inflação sentida no bolso: 

  1. Conhecer os dias de oferta nos diferentes supermercados e fazer as compras naqueles que têm os melhores preços ao consumidor;
  2. Estabelecer um limite de valor para a compra total;
  3. Fazer listas dos produtos em falta;
  4. Não ir ao supermercado com fome ou pressa.

Além de economizar, quais as melhores formas para poupar?

Com relação ao mundo dos investimentos e as melhores formas de poupar, há aplicações desenhadas visando justamente a proteção da inflação, são elas:

– Títulos públicos federais ligados à Selic (Tesouro Direto indexado à Selic)

Em períodos de alta da inflação, o Banco Central sobe a taxa básica de juros para conter esse movimento. Isso valoriza os títulos pós-fixados que acompanham esses aumentos da Selic.

– Títulos indexados à inflação

Essa é a forma mais eficiente de se proteger da inflação, uma vez que é negociada uma taxa de rendimento fixa acima da inflação para o período. Dessa forma, há garantia de ganho real. São produtos de baixíssimo risco e emitidos pelo governo, como é o caso do Tesouro Direto IPCA, que ainda apresenta liquidez diária — ou seja, podem ser resgatados a qualquer momento.

Outra boa estratégia é o investimento em moedas estrangeiras, de países com economias mais desenvolvidas, que costumam ter moedas mais estáveis e permitem também uma proteção contra a inflação.

Mas, atenção: nunca coloque todos os ovos em uma mesma cesta! A diversificação nos investimentos é essencial para minimizar os riscos da sua carteira.

Para encerrar nosso manual de sobrevivência contra a inflação, existem também os investimentos que devem ser evitados quando pensamos em ganhos acima da inflação e evitar a perda no poder de compra

A poupança, por exemplo, é uma aplicação que costuma perder para a inflação, muitas vezes com rendimentos reais negativos.  Os fundos atrelados ao CDI (índice próximo à Selic) também estão na lista dos que devem ser evitados.

Em nosso próximo — e último! — conteúdo da série sobre a inflação, faremos um estudo teórico sobre o uso de diferentes índices de inflação para os diferentes perfis de público dentro das empresas. 

 

Até a próxima!

 

Gabriel Villalba Nunes é graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. Ex-aluno extensionista do Observatório PUC-Campinas na área de “Trabalho, Renda e Emprego”. Fundador da Liga de Mercado Financeiro PUC-Campinas, pós-graduando em gestão de pessoas na USP.

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