Pare de estudar Remuneração: assista a séries

Não vamos negar que esse título tem o intuito de prender sua atenção para o conteúdo — e que exageramos um pouco: você deve, obviamente, continuar sua leitura e manter seus esforços no aprimoramento da área. Mas, não ache que isso é tudo (é só uma parte).

O que queremos dizer aqui, é que você também precisa, e talvez na mesma intensidade, expandir seus horizontes. E um bom começo para isso é assistindo a séries, filmes ou programas de TV. Antes de dizer por que, vamos ver se você reconhece…

1. 456 pessoas endividadas participam de uma série de jogos para conquistar um prêmio equivalente a R$ 214 milhões. Eles vestem uniformes, não podem dizer seus nomes, tampouco seus passados. A cada desafio, não só o prêmio está em jogo, mas suas vidas.
2. Médicos cirurgiões, residentes e internos vivenciam a rotina de um hospital ao mesmo tempo em que lidam com conflitos profissionais e pessoais.
3. Figuras poderosas competem entre si para ocupar o trono e governar sete reinos. Para isso, entram em batalhas, fazem intrigas, selam alianças, se relacionam e colocam suas vidas em risco.
4. Pessoas dos mais variados perfis (idade, escolaridade, classe social e orientação sexual) são confinadas em uma mesma residência em busca de um prêmio milionário.

Você sabe a quais séries, filmes ou programas de TV estamos nos referindo?

Fácil:

1. Round 6
2. Grey’s Anatomy
3. Game Of Thrones
4. Big Brother

Essas foram as nossas escolhas porque 1) são produtos televisivos de grande repercussão — você goste ou não; 2) foram citados no último episódio do Quinto Dia Útil, o podcast da Carreira Muller (sobre isso, falaremos daqui a pouco); 3) é possível ver Remuneração ali dentro.

Remuneração está nas artes, está em tudo

O nosso convite hoje é para que você, profissional de Remuneração, saia do ambiente em que está, do lugar-comum, para enxergar que a essência do que compõe Remuneração está nas artes, no futebol, na política, nos relacionamentos. Em tudo.

Round 6, por exemplo, faz um crítica ao capitalismo, à desigualdade e nos faz refletir que, mesmo despidos de quaisquer privilégios, cada pessoa é singular. Isso sem falar em corrupção, em arquétipos — como no filme espanhol O Poço — e em “travar a máquina” — como no filme “Jogos Vorazes”.

Grey’s Anatomy reitera o que os profissionais de Remuneração já deveriam saber: que não há linearidade e regras que não possam ser desconstruídas. Game Of Thrones mostra que, às vezes, é preciso exagerar para que as pessoas percebam as minúcias. Exatamente o que ocorre com o Big Brother, um exagero para vermos que aquilo ali é — ainda que não 100% — vida real.

Em todos eles é possível enxergar percepção de valor. Ainda que estejamos falando de ficção, podem representar o que está para além do nosso muro, do muro dos nossos amigos, do muro dos nossos vizinhos. Para além da nossa bolha.

Essa pluralização do conhecimento é o que buscamos com o Quinto Dia Útil. É mostrar que todas as pessoas têm a agregar, seja com suas histórias de vida, seja indicando uma série, seja com dicas relacionadas ao mundo da Remuneração.

No nosso último podcast da temporada 2021, conversamos com Fernanda Futada, uma das responsáveis pela criação do Quinto Dia Útil. Foi um bate-papo bem descontraído sobre os bastidores do podcast: perrengues, desafios, superações e continuidade.

Ela e o Emerson Costa relembraram suas histórias: duas pessoas que entraram pela porta dos fundos em Remuneração, se debruçaram sobre os livros e passaram a enxergar percepção de valor, compensação e variáveis em tudo quanto era lugar. Inclusive nas séries que citamos acima!

Ouça o episódio de despedida (vale a pena!) e, sem pensar muito, responda: qual foi a última série (ou filme) à qual assistiu e como percebeu Remuneração nela?