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4 premissas para um Design Organizacional eficaz

Você já se perguntou como estruturar sua empresa de maneira eficiente e estratégica, sem cometer o erro de moldar cargos com base nas pessoas que os ocupam? Essa é uma armadilha comum — e também um obstáculo para o crescimento do negócio! É por isso que dizemos que o Design organizacional é a base que sustenta a evolução de uma empresa.

Para entender melhor a importância desse processo, conversamos com Camila Minamide, Coordenadora de Remuneração da Carreira Muller, que nos explica quais são as premissas de um Design Organizacional eficaz! Quem deve ser envolvido? Quais cuidados devemos tomar para não criar posições em torno de colaboradores específicos, confundindo cargos e pessoas?

O que é Design Organizacional?

Pense no Design Organizacional como o projeto de uma casa. Quando você decide construir, sabe que vai precisar de paredes, janelas, portas… mas, quantas janelas? Qual tipo de porta? Onde colocá-las? O mesmo acontece dentro de uma empresa. Quais cargos são necessários? Quantos níveis hierárquicos? 

“O design organizacional envolve definir esses elementos fundamentais, organizando os cargos de forma lógica para ancorar uma série de sistemas importantes, como a trilha de carreira e as estruturas salariais”, explica Camila.

Mas a tarefa não é fácil — e é aí que entram as premissas do design organizacional.

As premissas do Design Organizacional

1ª) Foco nas funções, e não nas pessoas

Um dos maiores erros ao criar o Design Organizacional é focar nas pessoas em vez de nos cargos. Você já viu isso acontecer? Um exemplo típico: uma empresa tinha um gestor que era formado em ciências contábeis e, mais tarde, fez engenharia. Por ele acumular essas duas competências, tornou-se responsável tanto pela contabilidade quanto pela engenharia. Mas, quando foi promovido, surgiu um dilema: como encontrar outro profissional com a mesma formação?

Então, a primeira premissa é: não crie cargos baseados nas habilidades específicas de quem os ocupa atualmente. Como resolver isso? Um bom ponto de partida é imaginar que sua empresa está começando do zero. “Se eu precisasse contratar para essa função sem conhecer ninguém, quais seriam os requisitos?”, essa é a pergunta que deve guiar a construção do design organizacional.

“O design deve focar nos cargos que a empresa precisa, não nas características do ocupante atual”, diz Camila.

2ª) Inclusão de stakeholders para alinhar com a estratégia da empresa

Quem deve participar da criação do design organizacional?

Essa é uma pergunta comum — e a resposta é simples: todos que têm uma visão estratégica da empresa devem participar da construção do design organizacional. Isso inclui a equipe de RH, gestores de diferentes áreas e, claro, a alta liderança.

Por que a liderança? Porque ela tem uma visão clara dos objetivos futuros da empresa. Talvez sua organização esteja pensando em internalizar uma área que hoje é terceirizada ou, ao contrário, em terceirizar algo. Ou quem sabe, em implementar inteligência artificial em algum setor? Esses fatores impactam diretamente o Design Organizacional. Portanto, envolver todos que conhecem o plano estratégico é essencial para desenhar uma estrutura que se sustente no longo prazo.

> Confira o episódio #76: Quem deve ser envolvido em um projeto de Design Organizacional? 

3ª) Estrutura flexível e dinâmica

Um erro comum é pensar que o Design Organizacional é algo estático. Longe disso! Empresas são organismos vivos e mudam o tempo todo. Cargos podem surgir ou desaparecer, e o design precisa acompanhar essas mudanças.

Um ponto importante é sempre revisitar sua lista de cargos com frequência. Novas posições podem ser necessárias à medida que o mercado evolui ou novas tecnologias são implementadas. Da mesma forma, cargos existentes podem precisar ser ajustados ou até eliminados. A empresa precisa de flexibilidade para se adaptar às mudanças, e o Design Organizacional deve refletir isso.

“O Design Organizacional é dinâmico e precisa ser revisitado constantemente para garantir que reflete as necessidades reais da empresa”, explica Camila.

4ª) Equidade interna e externa

Outro ponto importante para garantir um Design Organizacional eficaz é a equidade. Os cargos precisam ser equilibrados tanto dentro da empresa quanto em relação ao mercado. Você não pode ter, por exemplo, um assistente financeiro em uma área com um nível diferente de outro assistente financeiro em outro setor. Isso cria desigualdade e pode afetar a motivação dos colaboradores. 

Além disso, as nomenclaturas dos cargos precisam ser comparáveis ao que o mercado pratica, para que seus colaboradores possam se reconhecer e verem o valor de seus cargos em outras empresas. Manter essa equidade ajuda a garantir um Design Organizacional saudável, que motive seus colaboradores e, ao mesmo tempo, contribua para o sucesso da empresa.

> Confira o episódio #86: Nomenclaturas de cargos: você usa corretamente?

O papel do RH em guiar um Design Organizacional

Considerando tudo o que falamos, você pode estar se perguntando: como o RH pode isolar as pessoas do cargo quando conhece tão bem os funcionários? É um desafio real, mas existe uma estratégia que pode ajudar. Imagine que a pessoa que ocupa o cargo foi promovida ou saiu da empresa. Qual seria o perfil ideal para substituí-la?

Outra abordagem é pegar uma folha de papel em branco e desenhar os cargos com base nos objetivos da área e da empresa. “Quais funções são necessárias para atingir as metas do próximo ano?”. Ao construir um Design Organizacional assim, sem influências pessoais, você garante que os cargos reflitam as necessidades do negócio — e não as características dos funcionários atuais.

Dica: pense nas perguntas que levantamos aqui e nos exemplos mencionados. 

  • Você está criando cargos baseados nas pessoas ou nas necessidades reais da sua empresa? 
  • Está envolvendo as pessoas certas no processo de design?
  • Suas estruturas são dinâmicas o suficiente para se adaptarem às mudanças?

O Design Organizacional não é só sobre cargos, é sobre construir uma empresa eficiente, preparada para o futuro e que engaja seus colaboradores.

 

Quer mais dicas? Confira o episódio #101 do ConsultAqui. E, é claro, se precisar de ajuda: fale conosco!

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