Concedido como um benefício, o automóvel tem sido um dos itens mais valorizados pelos executivos no momento de sua contratação. A sua disponibilização para uso pelo trabalho e para o trabalho fez dele um forte aliado na atração e retenção de talentos, pois se configura como um importante diferencial na composição do pacote de remuneração, sendo, inclusive, considerado como um símbolo de status social. Além disso, a depreciação, custo de aquisição e manutenção do veículo no Brasil é bastante elevado quando comparado a outros países, o que serve como mais um atrativo e um dos itens que entram na negociação de quem vai mudar de empresa.
Mas quais são as principais práticas mais usuais no mercado brasileiro quando o assunto é Veículo para Executivos? Qual o valor médio dos carros? Os carros de empresários devem ser blindados? Quem arca com os custos da blindagem, gasolina ou manutenção do automóvel empresarial? Para responder estas e outras perguntas a Carreira Muller acaba de lançar um estudo com dados necessários para as organizações que buscam instituir ou reavaliar sua política de concessão de veículos para executivos. Denominado Estudo Concessão de Veículos para Executivos, a pesquisa traz dados de 68 empresas nacionais e multinacionais, sendo a maioria delas de grande porte.
Confira algumas das principais práticas de mercado apontadas pelo estudo:
Sobre o benefício
Denominado como salário indireto, o veículo corresponde a uma parte considerável da remuneração total que o executivo irá receber.
A concessão do benefício é diferenciada na maioria das empresas em quatro níveis hierárquicos:
Presidente/VPs – 100% do mercado concede o benefício para ele
Diretor – 96% do mercado concede o benefício para ele
Gerente sênior – 82% do mercado concede o benefício para ele
Gerente – 64% do mercado concede o benefício para ele
Esse benefício também pode ser concedido de formas diferentes, entre elas:
Designado: o veículo é de propriedade da empresa, e o empregado pode utilizá-lo. É a prática mais comum utilizada pelas empresas para a concessão aos Presidentes e VPs (41%) e Diretores (38%).
Leasing: o automóvel é adquirido por intermédio de uma operação financeira e fica alienado à instituição provedora do leasing;
Locado: o veículo é de propriedade de uma empresa locadora. É a prática mais comum para Gerentes (56%) e Gerentes Sêniors (36%).
Verba para aquisição: concessão de um valor em dinheiro com o objetivo de propiciar a compra do automóvel.
Independente se designado, leasing, locado ou concedido por meio de verbas e financiamentos, o Brasil está entre os países que mais concedem o benefício.
Legislação
É recomendável que as companhias elaborem um plano trabalhista e tributário para instituição de desse benefício aos seus executivos, para assim se protegerem da dedutibilidade de despesas das bases de cálculo do IRPJ e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), além dos reflexos que possa ter nas folhas de pagamento.
Valores Pagos
Entre os valores médios pagos para os executivos, os Presidentes e VPs têm direito ao maior investimento, de R$ 180.500,00 (em pouco mais de 35% das empresas os valores ultrapassam os R$ 200.000), seguidos pelos Diretores, com R$135.000,00. Já os Gerentes Srs podem adquirir veículos de até R$79.570,00 e os Gerentes têm a cota de R$68.200,00.
Além desses tópicos, o estudo ainda traz informações sobre:
Formas de Aquisição
Tributação incidente
Principais Marcas e Modelos
Blindagem
Motorista Particular
Reembolso de Despesas
Período de Troca
Possibilidade de Compra do automóvel
Administração de Multas e Pontuações
Dependentes: podem usar o veículo?
Possibilidade de um segundo carro
Confira nosso Estudo Comentado de Concessão de Veículos | 2022!
Uma resposta
oi gente
gostei muito desse site, parabéns pelo trabalho. 😉