Atualmente, competir em um mercado em que as margens de lucro estão cada vez mais enxutas e o engajamento e motivação das equipes é bastante desafiador, a remuneração estratégica se consolidou como uma solução de gestão bastante importante.
Somada ao salário fixo mensal, ela representa o conjunto de diferentes ferramentas de remuneração, pensadas e planejadas levando em conta os objetivos da empresa e os anseios de seus colaboradores, estabelecendo um vínculo entre eles e a companhia. Assim, ela vai além do financeiro, deixando de ser uma responsabilidade administrativa para ser uma ação estratégica para atração, motivação/engajamento e retenção.
Mas, para que isso seja efetivo, é necessário que seja bem planejada, implantada com cuidado e gerida de perto pela companhia – somente assim o programa terá e poderá atrair profissionais, promover o sentimento de valorização do profissional e aumentar seu envolvimento com os objetivos da empresa. “A remuneração deve estar em concordância com os objetivos da organização, pois é a maneira de garantir resultados, fazendo com que cada profissional se comprometa com as estratégias da empresa”, explica Marco Schanoski, diretor da Carreira Muller.
Dentro do conceito de remuneração estratégica, há variadas formas de remuneração, como bônus, PLR, Lump Sum, hiring bônus, participação acionária, entre outros. Não há uma fórmula pronta e cada empresa deve avaliar e definir a mais indicada de acordo com seus objetivos e com as expectativas de seus colaboradores, além de levar em conta os limites financeiros da companhia e as práticas de mercado. “O RH tem um papel determinante em todo esse processo, na medida em que precisa cuidar para que remuneração estratégica esteja articulada com o planejamento estratégico da empresa e comprometida com as metas, a rentabilidade e os resultados da organização”, conclui Schanoski.
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