Desde a revolução industrial, a economia tem se movido da era da máquina para a era da informação, e hoje está no limiar da era do conhecimento. Acompanhando essa evolução, as empresas têm passado de setores de capital intensivo, como aço e automóveis, para setores de informação intensiva, como serviços financeiros e logística, e, mais recentemente, para segmentos conduzidos pela inovação, como softwares de computador e biotecnologia, nos quais a vantagem competitiva está principalmente no uso dos recursos humanos.
À medida que essa mudança ocorre, o capital intelectual passa a representar uma vantagem competitiva mais significativa para as empresas, a preocupação com o fator humano tende a ganhar mais relevância e, consequentemente, a competição pelos profissionais mais qualificados e competentes tende a ficar mais acirrada.
Cientes deste novo cenário e na busca por competitividade no mercado, muitas empresas têm procurado investir em gestão de pessoas, a fim de estabelecer um melhor ambiente para os trabalhadores e, assim, atrair e reter os melhores. Além de oferecer salários competitivos, uma das principais alternativas utilizadas pelas empresas para atrair e reter profissionais é a oferta de benefícios, como plano médico, plano odontológico, previdência privada, veículos, seguro de vida, reembolso de medicamentos, alimentação e transporte aos funcionários.
O problema é que atualmente estas práticas já estão amplamente difundidas, e a maioria das empresas já concede benefícios aos seus colaboradores. Isso faz com que a simples oferta de alguns benefícios não seja mais considerada um diferencial, obrigando aquelas que queiram se manter competitivas a acompanhar de perto as mudanças do mercado e a revisar constantemente aquilo que está sendo oferecido.
Para ajudar nesse quesito, a Carreira Muller desenvolveu um estudo detalhando os principais benefícios oferecidos pelas empresas no mercado brasileiro, focando nos tipos concedidos, modelos de administração, elegibilidade, participação do funcionário nos custos, extensão a dependentes, entre outros detalhes.
Para elaboração desse material, a Carreira Muller consultou sua base de dados composta por cerca de 1.000 empresas, multinacionais e nacionais, de diversos setores de atividade visando identificar as práticas mais usuais. O estudo apresenta os diferentes benefícios concedidos para cada nível hierárquico, contemplando diretores, gerentes, coordenadores e supervisores, funcionários administrativos e operacionais.
Com relação à concessão de veículos – um dos benefícios mais relevantes para os executivos – , por exemplo, foi apurado que, no mercado nacional, 88% das empresas oferecem veículos para os seus diretores, sendo 95% concessão de veículo designado, 2% por meio de ajuda de custo mensal e 3% verba para aquisição.
Também foi verificado que os valores dos veículos que vão de R$ 90.001,00 a R$ 120.000,00 em 44% das companhias; em 33% os veículos vão de R$ 65.001,00 a R$ 90.000,00; em17% o valor oscila entre R$ 120.001,00 e R$ 180.000,00; em 3% são veículos de R$ 45.001,00 a R$ 65.000,00 e os 3% restantes são representados por veículos com investimento superior a R$ 180.000,00.
No geral, a média fica em R$106.242,00. As despesas com manutenção, impostos, seguro e combustível são, em geral, 100% pagas pela empresa. Já entre as empresas que concedem apenas ajuda de custo mensal, o valor médio do benefício é de R$1.144,00.
Caso sua empresa esteja elaborando ou revisando a política de benefícios, ou mesmo simplesmente acompanhando as tendências do mercado, vale conferir o estudo completo!
Este estudo, é gratuito para clientes das modalidades PRO e PLUS da ConsultaSalarial® ou pode ser solicitado clicando aqui.
João Augusto Resch | Consultor de Remuneração na Carreira Muller e um dos responsáveis pelo Estudo de Benefícios 2016.
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